
Maysa Lisboa, acadêmica do 5° semestre de Relações Internacionais
O Passaporte Musical desta semana é sobre um cantor, compositor e músico britânico, Ed Sheeran. Ele ganhou destaque internacional com seu estilo musical diversificado, que combina pop, folk e elementos de rap e R&B. Além disso, é conhecido por suas letras emotivas e por sua habilidade instrumental, frequentemente acompanhando suas músicas com o uso de violão e loop station. Sheeran também se envolveu em diversos eventos de caridade ao redor do mundo, incluindo concertos beneficentes e campanhas de conscientização sobre questões sociais. Sua influência cultural global e seu engajamento em questões humanitárias e sociais são evidentes, contribuindo para um mundo mais conectado e solidário.
Edward Christopher Sheeran nasceu em 17 de fevereiro de 1991 em Halifax, West Yorkshire, Inglaterra, mas cresceu em Framlingham, Suffolk, imerso em uma família entusiasta da arte e música, desenvolveu seu talento desde cedo, participando do coral da igreja aos quatro anos e aprendendo violão aos 11, inspirado por artistas como Eric Clapton e Bob Dylan, e começou a compor suas próprias músicas logo em seguida aos 14 anos. Durante o ensino médio, lançou vários EPs e álbuns independentes, como o EP The Orange Room (2005) e os álbuns Spinning Man (2005), Ed Sheeran (2006) e Want Some? (2007).
Após se mudar para Londres para seguir uma carreira musical, realizou centenas de shows em pequenos clubes e ganhou exposição como banda de abertura para artistas consagrados de uma variedade de gêneros – incluindo a dupla folk Nizlopi, a banda de indie rock Noisettes e o artista de R&B Jay Sean – refletindo suas amplas influências.(BRITANNICA, 2024)
Em 2009, lançou o EP “You Need Me” e continuou a se apresentar na Inglaterra. Sua grande oportunidade aconteceu durante uma viagem a Los Angeles, onde foi convidado para se apresentar ao ator Jamie Foxx após um concerto. Essa experiência o levou a participar do programa de rádio da Foxx e a colaborar com o rapper Exemplo, impulsionando sua notoriedade no YouTube e ampliando suas oportunidades na indústria musical, de acordo com o site FNAC.
Em 2011, lançou o álbum “No. 5 Collaborations Project”, que alcançou sucesso nas paradas britânicas, levando-o a concorrer com a Atlantic Records. Seu single de estreia, “The A Team”, foi um sucesso instantâneo, seguido pelo lançamento de seu álbum de estreia, “+”, que lhe rendeu o Brit Award como Novo Artista Britânico em 2012. Desde então, ele colaborou com diversos artistas e contribuiu para trilhas sonoras de filmes.
Seus álbuns subsequentes, como “× (Multiply)” (2014) e “÷ (Divide)” (2017), foram amplamente aclamados e renderam a Sheeran vários prêmios, incluindo Grammys. Em 2021, lançou “= (Equals)”, que estreou em primeiro lugar nas paradas, e em 2023 lançou “-” (Subtract).
Em suma, ao analisar a trajetória de Ed Sheeran à luz da teoria construtivista das relações internacionais, correlacionando-a com os princípios defendidos por Alexander Wendt, um dos principais teóricos construtivistas, observando como que as interações sociais, identidades compartilhadas e normas culturais desempenham um papel crucial na construção da realidade e nas relações entre os envolvidos. A ascensão de Sheeran na indústria musical foi influenciada por interdependências, cooperação e construção de significados dentro da comunidade artística.
Assim como atores internacionais constroem narrativas através da música, ultrapassando barreiras culturais e inspirando milhões. Sua trajetória destaca não apenas o poder da música como expressão cultural, mas também a influência das interações sociais e da criação de significados.
Referências:
BRITANICA. Ed Sheeran. Disponível em: https://www.britannica.com/biography/Ed-Sheeran . Acesso em: 10 de abril de 2024.
FNAC. Ed Sheeran: biografia. Disponível em: https://www.fnac.es/Ed-Sheeran/ia388041/biografia . Acesso em: 10 de abril de 2024.
PALHARES BARBOSA, Camila. A Segurança Internacional na perspectiva da economia política internacional: o caso do Brasil e da África do Sul. Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/7525/2/DIS_CAMILA_PALHARES_BARBOSA_COMPLETO.pdf . Acesso em: 07 de abril de 2024.
DIGOLIN, Kimberly; e outros. A dinâmica das relações Brasil-África do Sul no cenário internacional: uma análise a partir da economia política internacional. In: Anais do Encontro da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) , 2017. Disponível em: https://www.encontro2017.abri.org.br/resources/anais/8/1498419135_ARQUIVO_ArtigoABRI-KimberlyDigolin.pdf . Acesso em: 05 de abril de 2024.
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS. O construtivismo no estudo das relações internacionais. Lua Nova (47), Ago 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/wtb8YfCjS5T3NsL4ZXtHnRR/. Acesso em: 05 de abril de 2024.
